Os atentados de 11 de setembro marcaram a história americana e
mundial no século XXI como Pearl Harbor no século XX. Foi entre
outras coisas, o álibi para iniciar a “guerra contra o terrorismo”
contra países muçulmanos a fim de assegurar seu controle sobre as
fontes de petróleo. Mas não só isso serviu para legitimar o poder
de um presidente após uma eleição conturbada.
Essa “guerra contra o terrorismo” aumentou o choque entre
civilizações, culturas e serviu para criar um inimigo aos Estados
Unidos tão grande, ou ainda maior do que a União Soviética na
época da Guerra Fria, mas também criou um inimigo abstrato, que não
era um Estado. Além do Afeganistão, que abrigava a Al Qaeda, outro
alvo dos Estados Unidos foi o Iraque(que aparente mente não tem
nenhuma conexão com a Al Qaeda nem o Afeganistão), o que reforça
ainda mais a teoria que a guerra serviu para controlar as reservas de
petróleo.
A criação de um medo contra os terroristas colocou os americanos em
pânico, e o governo adotou uma série de medidas que reforçaram
esse sentimento, criando um estado semelhante à Alemanha nazista,
restringindo as liberdades dos cidadãos e deportando e prendendo
cerca 1200 estrangeiros, muitos sem acusação prévia. Também houve
uma mobilização dos Estados Unidos colocando o mundo contra ou a
seu favor, sendo que os contrários a seus interesses seriam a favor
dos terroristas, criando um clima semelhante ao da Guerra Fria. E
George Bush, um homem primário, diferente de seu antecessor, Bill
Clinton, não hesitou a violar leis do Direito Internacional
transformando os Estados Unidos em seu governo na maior ameaça à
paz e à segurança mundial.
Era também necessário criar novas missões para a CIA, que estava
quase inativa desde a Guerra Fria, enquanto o FBI se expandia,
sobretudo no Leste Europeu. Tanto o FBI, quanto a Cia, já tinham
informações necessárias que levassem a crer que a qualquer momento
os EUA fossem atacados por terroristas, como militantes de grupos
islâmicos que faziam curso de aviação. Eleanor Hill, antiga
Inspetora geral do Departamento de Defesa e chefe da equipe formada
pelo comitê do Congresso para investigar as falhas que permitiram os
ataques de 11 de setembro, e 1998 a agosto de 2001, a Cia e o FBI
receberam informações dos interesses da Al Qaeda a atacar
Washington e Nova York. Foi como se os houvesse uma manipulação
dos ataques para instituir a ditadura planetária das grandes
empresas e do capital financeiro com os Estados Unidos à frente.
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