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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Resenha do livro: A bolsa e a vida



Entre o dinheiro e o inferno: a usura e o usurário


Neste capítulo, o autor Jacques Le Goff explica o fenomêno da usura, que segundo ele se extende durante sete séculos no ocidente. O autor tambem fala da polêmica que gira em torno da propria usura dizendo que ela de certa forma constituioo parto do capitalismo. Com uma narrativa muito boa, Jacques Le Goff nos convida a até de certo modo, uma viagem a um tempo em que a igreja dominava e fazia da usura um lucro ilícito aos olhos de Deus, o pecado a avareza afirmando que o usurario sobretudo não tinha como justificar sua riqueza, e fazia desse homem uma pessoa mal vista na sociadade.
Na qualidade de pecado, a usura então era algo que levava o usurario ao inferno quando ele morresse, a menos que o usurário se redimisse de seus pecados separando-se da bolsa

A bolsa: a usura

No início do capítulo, é dito que a usura tem varias faces, é um monstro de varias cabeças, uma hidra... multiplici usur. Isso dificultou muito meu entendimento sobre o assunto, mas o autor vai mais longe e e cria uma diferença sobre a usura e o juro. Le Goff cita varias passagens, até da biblia reforçando essa tese de Usura-Hidra. Entre essas formas de usura, a que eu mais percebi que se empregou foi a de ver a usura como um tipo de roubo,receber mais do que deu, e alem da avaresa mais um pecado era feito, e assim reforsando a tese de que o usurário não tinha direito ao céu quando morresse.

O ladrão do tempo


Agora o autor inicia o capítulo é iniciado chamando o usurario de criminoso. Criminoso = Pecador. Como no ceu não tem lugar para os pecadores eles iam direto para o inferno! Dante escreveu varias passagens sobre os usurários no inferno.
Inicia-se tambem um estreitamento da imagem do usurario com o judeu, pois não cristão não se sentiam inescrupulosos ao fazer a usura. Porem o grande impulso econômico do século XII multiplicou os usurarios cristão, e aumentou a concorrencia entre eles e os judeus. Mas os cristão eram mais malvistos, pois sua usura era considerada um roudo a deus, segundo o autor. A expressão de ladrão do tempo veio foi dito q o usurário rouba o tempo, algo q não lhe pertence.



O usurário e a morte


Jacques Le Goff agora explana como poucos a relação do usurário com a morte. Primeiro ele comenta das profissoes que eram mal vistas, depois ele exeplifica algumas om seus pecados, e claro, como não poderia ser diferente, o usurário é descrito como a pior forma de mercador, e seu pecado capital era a avareza. A igreja então perseguia os usurário como ladrões. O autor então nesse capitulo insere varos textos da época colocando o usurário no inferno. A unica forma para que o usurário não isse para o inferno seria sua confissão e contrição. Assim o usurário que tivesse uma morte súbita ou ficasse mudo ao se encontrar moribondo, não poderiam se confessar e assim iriam ao inferno.

A bolsa e a vida: O purgatório


Onascimento do purgatório, esse é o tema desse capitulo. A igruja dizia para o usurario escotra entre a bolsa e ou a vida, porém o mesmo semque queria as duas coisas, pois zombava do inferno, era descrente, e o descrente no século XIII aparece mais como uma ipotese do que como um personagem real. Então durante a Reforma Gregoriana, nasce o purgatório, uma obra em que a humanidade poderia se salvar. Mas durante a primeira fase dessa mudança o usurario viveu mal, ainda mais o usurário judeu, devido ao antijudaismo e o anti-semitismo. Assim então um grande número de usurários tem possibilidades de ser salvo do inferno. Então se o usurário se arrependesse antes de seus pecados antes de morrer, ele passava um tempo no purgatório, onde sofrerão castigos comparaveis aos do inferno, mas o autor explica tambem que essas almas estavam seguros, pois depois de passar por essas provações purificantes, seriam salvos e iriam para o Paraíso.
Le Goff, conta algumas histórias sobre almas que se puruficaram., e até sobre almas que não se purificaram. Com uma historia sobre a mulher em vida que purificou o marido usurário morto que estava no Purgatório, beneficiando-se do da promessa que faz do homem e a mulher uma carne.


O Coração também tem suas lágrimas



sobre o caminho da salvação, nesse capitulo final, Le Goff Nos intrduz a visão de uma aritimética sobre o purgatório. Ele nos conta mais historias sobre esposas que ajudaram os marido a serem salvos, e muitas outras histórias sobre usurarios, padres, esposas que estariam enganando o diabo, mas tambem historias de que o Diabo e Deus afastaram o usurário da igreja.
Para finalizar, o autor diz q uma andorinha não faz verão, e nem um usurário não faz capitalismo, a usura foi apenas o inicio do capitalismo. Nesse livro tambem vimos as formas que a igreja tentou impor para que a usura fosse parando, mas graças ao Purgatório, o usurario avançou a economia e a sociedade do seculo XIII em direção ao capitalismo.

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